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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

Seja bem vindo!

PORTFÓLIO
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

Polo: Araçatuba – São Paulo
Mediadora – Denise Gregory Trentin

Curso: Licenciatura em Ciências Naturais e Matemática

Discente: Gracielli Mendes Abuchaim
Docente(s): Paula Perin Vincentini, Vivian Batista da Silva, Rita de Cassia Gallego
Matéria: História da Educação

Semana:1
Vídeo:1
Tema: Introdução à disciplina e diferentes concepções sobre História

A história da educação é muito importante, por nos direcionar ao entendimento do modo de escrita. Para isso, devemos rever todos os ensinamentos já vivenciados, pois devemos utilizar a ordem da contagem cronológica para explicar o conhecimento. Afinal, segundo a fala da professora, no entendimento da escola dos análises consegui compreender que a história deve ser articulada a várias outras disciplinas por focar a visão do tempo. Com isso conseguimos perceber o conhecimento sobre a cultura. Nesse sentido a educação deve ter uma perspectiva de produzir a história educativa, buscando os marcos históricos a partir dos grandes personagens considerados marco para a educação. Através desse conceito é possível verificar a presença de diversas influências que geram novas fontes de conhecimento. Para isso podemos ter como acesso os arquivos conhecidos como fontes primárias que causam a produção de conteúdos já elaborados.

A história da disciplina passou por diversas transformações, mas sua introdução é fundamental para podermos compreender a importância dos conceitos que revolucionaram a aprendizagem.
Fonte:  www.meuportal.net
            www.frasesparapface.com
Vídeo:2
Docente(s):Paula Perin Vincentini, Rita de Cassia Gallego
Tema: A escola ontem e hoje
 Como podemos falar a respeito da escola? Desde quando existe uma estrutura escolar? Para entendermos esses conceitos precisamos compreender que o ensino é importante e por isso devemos ter o costume de incentivar as crianças para desenvolver a construção educacional. As gerações passadas não tinham as mesmas possibilidades que as gerações atuais devido às dificuldades sofridas. Atualmente, a forma de ensinamento sofreu alteração, onde os alunos e familiares tem uma estrutura mais fortalecida que compreende a importância da mudança e da necessidade de se freqüentar o meio escolar. Em 1927 foi criada uma lei que garante o direito ao estudante, permitindo a elaboração de uma organização escolar inicial. Já em 1934 as instituições escolares conseguiram uma forma mais organizada da formação escolar. Com isso em 1893 criou-se o ensino primário com um modelo que facilitou a maneira de ensinar. Em 1942 houve a criação de dois ciclos que discriminavam a aprendizagem permitindo as escolar secundárias a disseminação de conhecimento, mas ainda não era um ensino acessível a todos. Chegando a 1971 a escolaridade é englobada onde se passou a utilizar as denominações de primeiro e segundo grau. As diversidades de ensino devem recuperar as iniciativas que criaram as propostas de formação integral contendo características marcantes e modificadoras. Devemos tomar cuidado ao pensar na história para olhar as crianças do passado de forma diferente das atuais, pois a forma de trajetória passada no interior da escola sofreu mudanças e isso deve ser lembrado.

Se compararmos a forma de aprendizagem do passado com a de hoje, veremos uma nítida diferença que demonstra as diversas modificações na estruturação e capacitação.
Fonte: www.tirasnacionais.blogspot.com
           www.guarujaenses.blogspot.com
Vídeo:3
Tema: A igreja e a ação dos jesuítas nos primórdios da escolarização brasileira

 Os padres jesuítas foram os responsáveis pelo ensino chegado no Brasil que gerou o desenvolvimento da educação. A educação do colégio jesuíta educava através das virtudes e letras que formavam um elo transmitindo aos educandos o entendimento educacional. Trabalhos do período colonial facilitavam a condução do diálogo para o entendimento necessário sobre a religião e o catolicismo. A definição do homem é por memória, conhecimento e vontade. Devemos saber que os padres eram os responsáveis pelo ensinamento das linguagens diversas. Antigamente exista a presença de colégios em conventos que foram fundados pelas elites locais que contribuíam para o funcionamento, pois era a elite que podia freqüentar os colégios (filhos de portugueses ou pessoas em empregos públicos), já os indígenas eram poucos em sua presença em colégio, mas, apesar disso, nas aldeias existiam muitos índios que se interessavam em se dedicar a educação. No colégio São Paulo índios e portugueses dividiam o mesmo espaço. A educação é um meio para chegar a evangelização do mundo. Os valores por meio da educação é feito através de um conjunto de preceitos estabelecidos que determina a maneira de se educar com base em conteúdos com vista a superar os modelos educacionais. Os jesuítas tinham o hábito de se comunicar por cartas e isso transformava a comunicação, afinal temos hoje outros recursos para nos comunicarmos e de forma mais rápida e prática sendo ela a rede social através do computador que permite novos rumos sobre as informações.

Foi através dos padres jesuítas que iniciou-se a transformação da aprendizagem, pois eles foram capazes de permitir a alfabetização.
Fonte: www.pt.slideshare.net
           www.slideplayer.com.br           
Vídeo:4
Tema: Reformas Pombalinas
  

O entendimento de que a ciência deve ser uma prática de mudanças, onde através dela, nossas atitudes podem ser compreendidas e que o iluminismo refere-se ao descobrimento da iluminação pertencente a luz da razão é uma idéia muito relevante, mas foram no século XVIII, onde utilizava-se a educação para a guia da razão. A educação sofreu mudanças a partir de 1759 com a expulsão dos jesuítas no domínio educacional e com isso ocorreu à reforma da educação gerando mudanças no ensinamento e causando a revolução com a presença da introdução da ciência moderna, além de exigir que o ensino tivesse um contexto útil para a população, portanto, a partir desse período todo ensinamento deveria ter um contexto necessário e proveitoso. Com isso criou-se uma nova instituição educacional. Antes da existência da reforma havia apenas quatro formas de ensinamentos, mas a partir da introdução de um novo ensinamento, possibilitou a introdução de mais duas faculdades que são capazes de formar pessoas com consciência. Afinal, o professor deve direcionar o aluno e permitir que ele desenvolva seu raciocínio, pois a educação é o caminho do conhecimento. Com a implantação das idéias iluministas a independência do clero e da igreja transformou o modelo de ensino em estatal e laico e isso introduziu a pulverização dos professores que passou a ensinar a matéria de sua capacitação e não de todos os conteúdos. Isso fez com que a falta de professor preparado impedisse a capacitação.


As mudanças ocorreram após a inserção da reforma pombalina na educação.
Fonte:www.slideplayer.com.br
         www.filatelica.aac.uc.pt
Atividade de Portfólio da Semana 1
 Entrevista com pessoas de diferentes gerações
                              
Nesta semana você deve realizar de entrevistas com pessoas de diferentes gerações.
Escolha pelo menos três pessoas de diferentes gerações (75 anos ou mais, mais de 55 anos, faixa dos 40 anos e alguém mais novo) de modo a conversar com elas acerca dos seus tempos de escola. Procure explorar os seguintes aspectos:
A)   com qual idade entraram na escola?
B)   Como foi o percurso (fizeram quantos anos, quais séries/anos, níveis de ensino cursados)?
C)   Quais as principais lembranças que guardam de como aprendiam?
D)    Como era organizada a escola (prédios, espaços internos, sala de aula...)?

Procure registrar as respostas e depois escrever um pequeno texto (até duas páginas) no qual trate de cada um dos entrevistados e faça um parágrafo no qual expresse as principais constatações da pesquisa. Esta atividade deverá compor o Portfólio de História.

 Faixa etária      Percurso escolar
70 anos            apenas até a 3ª série
60 anos            concluiu chegando até o ensino superior
30 anos            concluiu chegando até o ensino superior

Realizei a atividade conforme a solicitação do enunciado e consegui compreender que a diferença na estrutura educacional é muito marcante nas gerações que entrevistei, pois entre as pessoas escolhidas ocorre um entendimento muito diferente sobre os ensinamentos aprendidos. A entrevistada na faixa etária após os 70 anos não conseguiu relacionar as capacitações desenvolvidas e associar seus conhecimentos aos ensinamentos em sala de aula, pois teve pouco acesso a esse recurso devido a necessidade de trabalho e com isso todo o conhecimento não surgiu da possibilidade de aprendizagem escolar. Em relação a pessoa na faixa etária de 60 anos consegui compreender que a escola foi um fator fundamental para o seu desenvolvimento, pois ocorreu várias recordações de fatos que considero ser histórico e marcante, pois a riqueza dos detalhes da forma de aprendizagem e dos professores em sala de aula foi muito detalhada e apreciada possibilitando a entrevistada descrever com clareza sua caminhada escolar. Já o entrevistado na faixa etária de 30 anos comparado ao da faixa etária de 60 é muito semelhante, pois ambos conseguiram concluir o ensino escolar chegando ao ensino superior tornando-se transformadores do conhecimento, onde além de terem adquirido um conhecimento prévio, conseguiram disseminar essa aprendizagem.

Semana:2
Vídeo:5

Docente(s) Vivian Batista da Silva, Rita de Cassia Gallego

Tema: A ação do Estado na institucionalização da escola primária no Brasil

Nesta vídeo aula foi citada uma frase que enfoca a importância da escola para o povo por gerar a mobilização do estado diante da organização de ensino. Afinal, precisamos ter o acesso às escolas, mas infelizmente as crianças sentem a falta de um núcleo estudantil mais estruturado, pois os sistemas de ensino devem ser bem articulados possibilitando a presença de uma instituição com capacidade de formação do cidadão, e para isso o estado deve ser homogeneizado possibilitando o desenvolvimento. Certamente existem dificuldades para as possibilidades de crescimento e estruturação da educação, mas precisamos nos fortalecer através da parceria de uma instituição escolar que deve fornecer a educação pública. Para isso a escola tem que ser obrigatória e gratuita e assim poder garantir a formação do cidadão e o desenvolvimento profissional. Segundo a professora a estrutura de uma escola seja ela onde for é muito semelhante, pois existe um movimento que faz com que a escola seja mundialmente difundida. Então, será que a escola vivenciada por nós fornece um sistema de ensino adequado? 


Com a participação do estado na formação da estrutura curricular que oferecia aos alunos um ambiente adequado e com conceitos próprios de aprendizagem, gerou o início da transformação escolar.
Fonte: www.redcunhanews.com
          www.meilycass.wordpress.com

Vídeo:6

Docente(s) Vivian Batista da Silva, Rita de Cassia Gallego

Tema: Modelo da escola graduada como referência

Entre todos os séculos foi o século XIX que desenvolveu a escola graduada, isso em diferentes países. As construções dos prédios escolares foram desenvolvidas para fornecer um espaço de estudo onde os professores e alunos possuíam uma característica de ensino por fornecer salas de aula com ideia de classe. Nesse sentido incluí-se as denominações de graduação do conhecimento que organizam as classes a ser dirigidas por um determinado professor. Isso tudo aperfeiçoou o ensino. A partir desse período foi desenvolvido um modelo de aprendizagem com demarcação do tempo onde é seguida uma seqüência de atividades com a criação de salas homogêneas. Pois o princípio da homogeneização foi o marco da formação de uma escola graduaria. Conforme a professora, uma escola precisa ter um modelo de idade, série e conhecimento. Mas esses prédios precisaram de muitos anos para ser construídos.


A escola graduada deve oferecer aos alunos um ambiente especializado, próprio para o ensino aprendizagem.
Fonte: www.alcivanpinto.blogspot.com
          www.obrassociais.org.br
Vídeo:7
Docente(s): Rita de Cassia Gallego, Renata Marcílio Cândido

Tema: Os grupos escolares como modelo de organização pedagógica

A organização dos grupos escolares foi um marco na história da educação brasileira que sofreu modificações gerando um novo modelo de trabalho profissional com o professor e os alunos por ter uma organização de um currículo que se consolidou ao modelo de escola graduada. É importante lembrar que com a implementação da república brasileira houve à disseminação dos ideais republicanos, mas em alguns países, o modelo educacional sofreu regimes diferenciados ao do Brasil. A construção dos espaços era cercada de cuidados, pois sofria influencia da necessidade a ser inserida desde a estrutura arquitetônica até a elaboração da prática de ensino. Portanto, a organização escolar foi muito desenvolvida e atenta a real referência de construção que representava a modernidade. 

A organização pedagógica ofereceu aos estudantes uma estrutura conceituada e adequada ao ensino.
Fonte: www.historiadaeducacaobrasileira.wordpress.com
          www.pt.slideshare.net


Vídeo:8
Docente(s): Rita de Cassia Gallego, Renata Marcílio Cândido

Tema: Família versus escola em disputa pelos tempos infantis

Entre as passagens dos século XXI e XX existiam duas distintas relações familiares sobre a educação, mas ambas contratavam professores para disseminar o conhecimento, e esse ensinamento era oferecido na casa dos alunos. Após esse período ocorria a ampliação do conhecimento através de faculdades e ensinos profissionalizantes. Para as crianças esse período era mais sacrificante, pois as famílias alegavam a necessidade da demanda dos alunos ao campo como forma de ajuda familiar, e isso atrapalhava o ensino além de prejudicar a aprendizagem. Com o passar do tempo foi implantado a obrigatoriedade de freqüência escolar e isso trouxe a transformação educacional causando uma maior participação dos estudantes. Com tudo, as festas possibilitavam a maior clareza da forma institucional, por permitir as famílias conhecer a estrutura escolar e isso deixava mais visível o trabalho realizado entre os professores e alunos, tornando a escola um local mais conceituado.


 É fundamental a participação da família na escola, pois a junção da estrutura escolar com a família oferece aos alunos um ambiente acolhedor.
Fonte: www.kdfrases.com
           www.fabiopestanaramos.blogspot.com

 Atividade de Portfólio da Semana 2

Levantamento de grupos escolares

 Conforme a solicitação do portfólio 2º Bimestre/Semana -2, realizei uma investigação em minha cidade (Birigui-SP), conhecida como a capital do calçado infantil sendo também a cidade de origem do ator Reynaldo Gianecchini. Entre a pesquisa realizada encontrei fatos marcantes sobre a origem escolar. Com tudo, o fator mais interessante, são as imagens antigas que representam as características do grupo escolar e suas transformações até a atualidade. Abaixo, encontram-se todas as informações necessárias para o melhor entendimento do período de origem do grupo escolar de minha cidade.


EM Profª Geni Leite da Silva

HISTÓRICO DA PATRONA: PROFESSORA GENI LEITE DA SILVA

            Nasceu em Pontal, estado de São Paulo, a 2 de fevereiro de 1917 e faleceu a 29 de maio de 1953.   Cursou o primário no 1º Grupo Escolar de Birigüi (EM Roberto Clark) e o curso secundário no Ginásio Noroeste, diplomando-se professora em 1940 pela Escola Normal Livre de Sorocaba.
            Exerceu o cargo de substituta efetiva do  Grupo Escolar de Birigüi, e em 1946 ingressou na carreira do magistério primário como adjunta do Grupo Escolar de Nova Olímpia; removeu-se depois para o Grupo Escolar do Baguaçu - Grupo Escolar de Coroados e finalmente para o  Grupo Escolar de Birigüi, onde permaneceu até o seu falecimento.
            Geni Leite da Silva é a patrona do  Grupo Escolar de Birigüi, que passou a denominar-se Grupo Escolar “Professora Geni Leite da Silva” mediante o projeto de Lei n. 1.425 de autoria do deputado Hilário Torboni. “Criatura excepcional e inesquecível, foi uma educadora incansável que fazia da escola sua razão de viver. Geni adorava ensinar, criou processos e métodos de alfabetização próprios, tendo escrito uma cartilha. Era a mestra entusiasta que generosamente doava pedaços de seu coração com as lições que ministrava. Os alunos a estimavam, os colegas a imitavam e pediam-lhe conselhos e orientações, que eram dados modesta e espontaneamente, sem a vaidade peculiar que geralmente acompanha os bens dotados de inteligência”. (Lisbôa)
            “Geni Leite da Silva, durante sua vida, foi uma professora modelo, por todos os títulos, nobre, inteligente e afeiçoada à causa do magistério, representava o paradigma do mestre idealista, capaz de todos os sacrifícios em prol da educação e das crianças, primava pela eficiência, pela assiduidade, e pelo alto senso de responsabilidade que era uma de suas principais características. Pelo seu efeito moral, pelos seus atos, pelo carinho que tratava as crianças, pela diligência em sua profissão, tornou-se alvo da admiração e amizade de seus chefes, colegas, crianças e povo em geral”. (Idem).
            “Dar seu nome ao estabelecimento em que trabalhou por muito tempo e para o qual deu o melhor de sua vida, é mais que uma simples homenagem, é render justiça aos méritos de uma educadora, cujo exemplo deve ser perpetuado como estímulo perene à nossa juventude”. (Idem).

HISTÓRICO DA ESCOLA EM “PROFESSORA GENI LEITE DA SILVA”

                        A escola foi criada pelo Decreto 30, publicado a 31/12/1941, recebendo o nome de 2º Grupo Escolar de Birigüi, mediante a anexação da Escola Mista Urbana do Patrimônio Silvares, regida pela profª. Maria Aparecida Haddad, e a criação de mais três classes. O funcionamento da escola ocorreu em 18 de fevereiro de 1942 em prédio situado na Rua Roberto Clark em frente à primitiva estação ferroviária. O prédio era adaptado e de propriedade particular, cujo aluguel era pago pelo município. Foram seus primeiros professores: Joaquim Guedes Ribeiro, Mercedes Azi, Dalva Faleiros e Maria Aparecida Haddad, esta última acumulando as funções de Diretora interina. Seu primeiro diretor efetivo foi o profº. Vicente Minicucci, nomeado pelo decreto de 28, publicado a 30 de abril de 1942, cargo que exerceu até 14 de fevereiro de 1949. O seu segundo diretor efetivo foi o profº Sebastião Sousa Bueno, iniciando seu exercício a 15 de fevereiro de 1949.
A partir de 1º de agosto de 1959 passou a funcionar em novo prédio próprio, localizado à Rua Maria Dolores Nunes, no Patrimônio do Silvares, o qual se encontra em funcionamento até hoje. Dista o prédio atual do centro urbano cerca de 1.500 metros.
            A construção desse prédio próprio foi uma conquista do senhor Domingos Lot Neto (Netinho) desde os tempos em que era prefeito de Birigüi, já sonhava com a construção do prédio. Este quando eleito deputado não esqueceu seu sonho e tornou-o uma realidade; “desta forma Birigüi pôde então, contar com mais um magnífico prédio escolar para orgulho de todos nós birigüiense”. Seu prédio possui características arquitetônicas da década de 50, estilo neoclássico, que vêm sendo preservadas ao longo dos anos, tornando-se assim um cartão de visitas do bairro.
            Mais tarde o Grupo Escolar “Profª. Geni Leite da Silva” teve outras denominações sendo que em 30/01/1970, pelo decreto 52375, passou a se chamar Grupo Escolar e Ginásio “Profª. Geni Leite da Silva”; em 24/01/1976 pela Resolução SE 2123, EEPG “Profª. Geni Leite da Silva”; em 21/03/1998 pelo parecer CEE (Conselho Estadual de Educação) 67/98 designou-se EE “Profª. Geni Leite da Silva”, e em virtude da municipalização do ensino, autorizada pela Lei Municipal 3658 de 28 de maio de 1999, que objetiva através de convênio a implantação do “Programa de Ação de Parceria.



 A primeira figura representa a imagem atual do grupo escolar;
A segunda figura representa as pessoas que estudaram no grupo escolar, onde se reencontraram para relembrar o passado;
A terceira figura representa a imagem inicial do grupo escolar, sendo ele parecido com uma igreja rústica.

Entre as pessoas da época referente ao início do grupo escolar consegui obter alguns relatos que informam as condições e estrutura das escolas.
As duas pessoas entrevistadas relataram que guardam na memória alguns fatos como: a forma de distribuição dos alimentos ( o costume era apenas a alimentação com sopa) onde as pessoas com maior poder aquisitivo colaboravam doando legumes, carne, entre outros para que as pessoas menos favorecidas pudessem ter uma alimentação digna. Em relação as salas,  tinham o piso e carteiras acopladas as cadeiras sendo ambas de madeira e a parede era pintada com tinta óleo até a metade com presença de algumas figuras, letras e números. Já a forma de aprendizagem era através de um único livro didático onde a professora discursava através de seus conteúdos e também transmitia as informações  no quadro negro.
Segundo as informações encontradas é claro a ocorrência da transformação do conhecimento após a inserção de um grupo escolar que agregou vários fatores relevantes para a criação de um local próprio que passou a receber estudantes e fornecer a aprendizagem de uma maneira significativa e inovadora. Foi a partir desse Período que a cidade de Birigui começou a se desenvolver e a conquistar novos recursos. Somos hoje uma população bastante evoluída e qualificada e temos orgulho de ser Biriguienses, afinal, é através da educação que construímos o futuro e aperfeiçoamos o conhecimento. 

 Semana:3

Vídeo:9
Docentes(s): Docente(s):Paula Perin Vincentini, Rita de Cassia Gallego

Tema: Dos modos de ensinar e aprender: método individual, mútuo e simultâneo

https://www.youtube.com/watch?v=2KXmx6BD4lc

A referência de configuração da cultura escolar expressa a idade correta de introduzir o aluno em uma escola.  O método individual separa os alunos, mas permite o ensinamento em uma única sala com alunos de várias faixas etárias, já a escola simultânea relaciona as etapas de ensino e permitem uma melhor compreensão dos conteúdos, mas demanda a necessidade de um local próprio de ensino. Mesmo com a consolidação do grupo antigamente, existia escola formada por professores em um local próprio para o ensinamento. A idéia de classe em um local próprio faz com que o aluno seja capaz de desenvolver suas habilidades de forma apropriada. Os grupos escolares exigiam a configuração de situações apropriadas para ocorrer o ensino simultâneo. A falta de assiduidade vem sendo um problema desde esse período até a atualidade, pois, faz com que o aluno fique atrasado no conhecimento adquirido em comparação aos alunos assíduos.

 


As imagens representam os métodos de aprendizagem existentes (Individual, Mútuo e Simultâneo).
Fonte: www.historiadaeducacaobrasileira.wordpress.com
           www.crv.educacao.mg.gov.br
           www.biodidaticaii.blogspot.com
Vídeo:10
Docentes(s): Docente(s):Paula Perin Vincentini, Rita de Cassia Gallego

Tema: A seleção dos alunos no sistema escolar: a avaliação em pauta

A imagem tradicional da escola foi construída. A avaliação de aprendizagem deve ser direcionada através da escola graduada que se inseriu na cultura escolar permitindo os exames que avaliavam os alunos. É a partir da escola graduada que todos os alunos aprendem os conteúdos de mesma idade e mesmo nível de conhecimento.  No passado, os exames finais eram realizados no final do ano como uma forma de análise dos alunos indicando os considerados aptos para serem aprovados. O ensino primário a partir desse período passa a ter um tempo definido de conhecimento. Ao final do século XIX e primeiros anos do século XX ocorreram à configuração da avaliação que demarcou os momentos específicos de análise dos alunos por exigir a aprovação para poder dar seguimento ao ensino. Devemos estar conscientes de que a construção do ensino era constituída pela escola graduada. A categoria dos reprovados permite a tentativa da separação de alunos com maior necessidade para serem auxiliados de acordo com suas capacitações. Segundo a professora a progressão continuada desfigura o ensinamento.
As avaliações são realizadas para classificar a aprendizagem do aluno.
Fonte: www.minasempauta.cm.br
Vídeo:11

Docente(s) Vivian Batista da Silva, Paula Perin Vincentini

Tema: A constituição da Escola Normal e a difusão de conhecimentos pedagógicos

https://www.youtube.com/watch?v=bHCJMnbRC9k

A figura normalista se caracteriza através de vários símbolos remetendo a imagem de uma mulher pura com uniforme signo de distinto. O modo do bom professor é interpretado de acordo com as qualidades morais e do amor a profissão e dessa forma a historicidade da formação desse profissional foca algumas características. Antes da constituição das escolas normais o estado recrutava professores para a atuação nas escolas primárias. O recrutamento dos professores era através da moral e não pelo conhecimento pedagógico, devido à comparação aos padres que como já sabemos iniciou o ensinamento e por esse motivo os professores eram comparados a esses sacerdotes. No Rio de Janeiro criou-se a primeira escola normal. Essa escola era um curso desprestigiado devido ao conteúdo ensinado. Foi em 1870 que se consolidou o ensino através das escolas normais, considerando a revisão dos conteúdos ensinados com a formação significativa dos professores. Com as normalistas ocorreu a preocupação com a parte pedagógica exigindo um domínio de seu ofício. Com a reforma Caetano de Campos ocorre a ampliação do currículo com inserção de escolas primárias tendo as normalistas como professoras.

A história da escola normal sofreu uma descentralização sobre a organização dos cursos oferecidos. Ao longo de sua história ocorreram as separações de ensinamentos onde algumas instituições restringiam ao ensino do magistério  e outras instituições na formação de especialistas.  A lei 5692/71 cria as habilitações específicas para o magistério. Na década de 80 cria-se o CEFAM que forma o desejo do ser professor. Após exigisse que esses profissionais devem ter uma formação em instituição superior de formação. Assim, ocorrem as conquistas inovadoras.


Comparando as escolas do passado com a atualidade, verificamos que além da diferença na aprendizagem  o comportamento escolar também sofreu modificações.
Fonte:www.escolambientalalajedo;.blogspot.com
          www.al.sp.gov.br

 Vídeo:12

Docente(s) Vivian Batista da Silva, Paula Perin Vincentini

Tema: O movimento escolanovista no Brasil

https://www.youtube.com/watch?v=SDPl2sgf9Og

A escola nova é o movimento de renovação mais importante na história da educação. Trouxe para o ensinamento muitas propostas pedagógicas, mas quando falamos nesse contexto precisamos verificar a necessidade das transformações. Afinal o novo clamava mudanças para ser agregadas a novos educadores que buscavam revolucionar a aprendizagem. A escola foi desenvolvida para disseminar o potencial populacional. Em 1930 os educadores viajaram e trouxeram idéias para a reforma e construção da escola brasileira com inserção de novas propostas. Em 1932 ocorre o manifesto dos pioneiros da escola nova. O manifesto é um movimento de transformação educacional por ela ser inorganizada. A educação precisa ser tratada como algo importante e relevante. Segundo o manifesto a invenção e a iniciativa são fatores fundamentais do acréscimo de riqueza de uma sociedade.


O movimento escolanovista foi um marco muito importante na modernização da aprendizagem.
Fonte:www.slideplayer.com.br
          www.pt.slideshare.net
ATIVIDADE DE PORTFÓLIO / AULAS 9 A 12

 Conforme solicitação para a atividade de portfólio, realizei a entrevista da memória de um professor com uma vizinha já aposentada pela rede estadual de ensino há mais de dez anos. Segundo sua fala, a inserção para a carreira de professora foi muito árdua, pois antigamente o acesso a rede de ensino era mais sacrificante, devido aos desafios encontrados no caminho para se tornar uma professora. Contou-me que sua graduação foi realizada em uma instituição presente na cidade de Penápolis - SP, mas era um local improvisado, pois, não tinha uma infra-estrutura apropriada para a inserção e acolhimento dos alunos. O estudo era composto por conteúdos menos direcionadores, não apresentando um conhecimento aprofundado das disciplinas, pois, não tinha o conceito da necessidade de seguir um currículo direcionado para a carreira escolhida. Guarda na memória a leitura de Capitães da Areia e Éramos Seis, conteúdos muito utilizados com freqüência sendo eles fundamentais para sua formação, pois acompanharam sua trajetória. Lembra-se de todos os momentos vivenciados em sala de aula e sobre algumas partes dos livros citados.  A partir do momento que adquiriu esse conhecimento, desenvolveu novas técnicas para serem utilizadas em suas aulas. As avaliações eram por através da oralidade, não tinham acesso a recursos diversos como tecnológicos, os professores lecionavam auxiliados por um único livro didático e após a transmissão do conhecimento faziam questionamentos aos alunos. Para a vida profissional foi importante ter acesso aos livros didáticos, mesmo sendo o único recurso disponível na época, mas que possibilitou o desenvolvimento do raciocínio permitindo a transformação da educação por aguçar o interesse do conhecimento e assim facilitar nas realizações de novas conquistas como, por exemplo, citado pela entrevistada “conseguir trabalhar em sala de aula com os alunos através de aulas em laboratórios e com acesso as redes sociais, isso é claro no final de sua carreira profissional”.

 


 Semana:4
Vídeo:13
Docentes(s): Paula Perin Vincentini, Rita de Cassia Gallego

Tema: Ruralismo Pedagógico: uma proposta para as escolas do campo

https://www.youtube.com/watch?v=U2aJb4e3EAc

A realidade do ensino não era direcionada para a real situação dos alunos e por esse motivo a realidade rural precisou ser valorizada para modificar o ruralismo pedagógico. Isso tudo através da criação de escolas rurais voltadas ao desenvolvimento da educação agrícola. Mas, segundo um professor muito conceituado, as normalistas formadas no meio urbano não tinham uma visão adequada da população vivenciada no campo e, portanto, não estavam preparadas para lecionar nesse ambiente oferecendo um ensinamento direcionado a realidade rural. Afinal, a escola rural deve ter um conteúdo com favorecimento do crescimento do campo quando referente a alunos que moram no campo.  


O conceito da introdução das escolas no campo transformou o aprendizado por oferecer qualidade de ensino as pessoas que viviam na zona rural.
Fonte: www.slideplayer.com.br

 Vídeo:14

Docentes(s):Paula Perin Vincentini, Rita de Cassia Gallego

Tema: Expansão do ensino secundário e a luta em defesa da escola pública nos anos 1950

https://www.youtube.com/watch?v=Sm5CzVZdTvE

 Foi à revolução de 1930 que marcou o surgimento do ministério da educação e da saúde pública. A partir dessa data a chamada “ignorância” foi eliminada com a introdução das escolas, sendo que em 1936 ocorre a construção da estrutura escolar, pois as necessidades de vagas estavam mais baixas do que as oferecidas e assim foi possível oferecer aos estudantes interessados no conhecimento uma vaga de ensino. A escola pública acaba se evoluindo com as novas construções onde assim os alunos recebem um prédio escolar criado para os grupos escolares que trouxeram um enriquecimento de ambientes por proporcionar a saúde, além de ambientes próprios para os livros e laboratórios. Já em 1940 cria-se cerca de 41 escolas públicas de ensino secundário ( sendo 3 na capital de São Paulo e 38 no interior). E em  1945 a multiplicação dos ginásios públicos gratuitos acabam se disseminando por todo o Brasil.

Foi através da luta pelo direito de estudar em uma instituição de qualidade que conseguimos transformar a qualidade de ensino público e assim expandir todos os tipos de ensino.
Fonte: www.historiaemperspectiva.com
 Vídeo:15
Docentes(s): Paula Perin Vincentini, Rita de Cassia Gallego

Tema: Ensino superior: organização e expansão

https://www.youtube.com/watch?v=AQFE8OcFYG8

O ensino superior ainda é um nível de ensino pouco freqüentado no Brasil, mesmo tendo atualmente vários tipos de recursos que podem ser utilizados como forma de auxílio para o ensino. A estrutura do ensino superior foi iniciada  com Getúlio Vargas no governo, mas foi a reforma Francisco Campos que estabeleceu um modelo de ensino com presença de regulamentações com ideais de aprendizagem favorecendo o desenvolvimento científico e brasileiro. A primeira universidade criada foi a USP-SP que gerou uma expectativa de recuperação do poder para o estado de SP. A USP possibilitou a criação de vários cursos promovendo a integração do saber sendo responsável pela formação de professores secundários. Sabe-se que a urbanização ocorre com o ensino secundário que é expandido e assim aumenta a demanda do ensino superior. Nesse período correu o golpe militar que instaurou o período do combate ao movimento estudantil e com ele ocorreu a reforma universitária.


Apesar da facilitação ao se inserir na universidade ainda é necessário a presença da conscientização de que a educação é a principal fonte de crescimento.
Fonte: www.scielo.com.br
           www.sedufsm.org.br

 Vídeo:16

Docentes(s): Paula Perin Vincentini, Marcos Cezar de Freitas

Tema: A transformação da criança em aluno

https://www.youtube.com/watch?v=B7jCuKZprnk

É no fim do século XIX que as sociedades se caracterizam como salariais, pois passam a especificar o tempo social com a presença de trabalho pago. Mas, o trabalho infantil se torna um trabalho escolar, onde as crianças convivem na escola por um período mais longo. A educação a partir desse período ganha uma forma escolar com uma estrutura de trabalho simultânea, onde o processo que culturalmente identifica a vida e a aprendizagem facilita a compreensão do tempo social da infância com o tempo de permanência na escola, afinal, infância e escola são confundidas devido ao configuramento social que constitui o trabalho infantil e escolar.


A criança se desenvolve por meio da educação além de expressar sua aprendizagem quando disponibilizamos a elas todas as ferramentas de desenvolvimento.
Fonte: www.jornalatual.com.br
           www.escoladomestica.com.br
 Atividade / aulas 13 a 16
Socialização das entrevistas com professores mais velhos
a. Relate para o grupo suas principais constatações acerca das entrevistas.
b. Discuta com seus colegas aspectos comuns e especificidades notadas
nos dados levantados.
c. Explore relações entre suas constatações e o conteúdo das aulas e
textos indicados.
d. A partir da socialização das entrevistas elabore individualmente um
texto de 1 a 2 páginas.
Sobre as entrevistas realizadas encontrei diferentes formas de expressar a aprendizagem, pois entre os entrevistados por terem gerações variadas à aprendizagem para cada um era diferente, mas certas características como a forma didática, a presença de técnicas relevantes e conceitos acabam sendo parecidos, pois a aprendizagem segue um direcionamento único permitindo aos entrevistados a mesma compreensão dos conteúdos. Já sobre os aspectos comuns e suas especificidades, percebe-se que gera o entendimento de que devemos valorizar cada pessoa como ela é, respeitando sua forma de ser, pensar e agir perante os outros, onde apresenta uma característica que reflete as formas da aprendizagem em geral, pois mesmo com a modernização e a introdução de novas formas de ensinamento, ainda é possível encontrar recursos antigos e apropriados, como por exemplo, a volta do caminho suave que possibilitou aos alunos a facilitação da aprendizagem. Com tudo é necessário a ocorrência de uma renovação que possa transformar a maneira de aprender e também possibilitar a inserção de técnicas adequadas para casa situação. Entre os entrevistados guardo a fala de que “o ensinamento é a única forma de aprendizagem que levamos por toda a vida”. Acredito que a educação é e sempre será a forma exata de transformar o homem em todos os sentidos.

Semana:5
Vídeo:17
Docentes(s): Rita de Cassia Gallego, Rosario Genta Lugli

Tema: A coeducação dos sexos

https://www.youtube.com/watch?v=qg1cVPKB2zY

Atualmente, é normal encontrarmos principalmente nas escolas públicas meninos e meninas estudando nas mesmas turmas, mas essa forma de aprendizagem não era assim no passado. A coeducação foi introduzida pelo movimento feminista, pois antigamente era um privilégio dos meninos poderem estudar. No século XIX ocorreu o questionamento sobre a necessidade das meninas irem a escola e isso influenciou no conhecimento que elas deveriam adquirir. O catolicismo não aceitava o ensino misto e gerou uma polêmica sobre a inserção de uma escola única que acabou modificando a educação. Têm-se relatos que as escolas da antiguidade eram criadas com a presença de um muro que separava os sexos, pois a fala é que ocorria um problema moral que ameaçava o desenvolvimento e a capacitação quando os alunos tinham contato direto entre ambos os sexos. Com a inserção generalizada da aprendizagem para ambos o ensino passou a ser renovado. À medida que ocorreu o crescimento das crianças na escola gerou o favorecimento da escola mista, com mudança do pensamento. A defesa da coeducação oferece a proposta de ensinamento junto com respeito as diferenças, mas a análise varia por períodos, devido aos processos da escolaridade. 
A separação de alunos por sexo gerava a descriminação e isso foi modificado com o passar dos anos e após a inserção de leis mais rígidas, afinal se a educadora era do sexo feminino, porque os alunos precisamos ser separados?
Fonte: www.pt.slidehare.net
          Vídeo:18

Tema: Paulo Freire e sua proposta de ensino para jovens e adultos


A educação de adultos é fundamental para o desenvolvimento populacional, sendo importante para a introdução dessas pessoas na sociedade. O saber de um adulto é diferenciado e cabe ao docente oferecê-lo uma grade complementar de inclusão. Precisamos nos conscientizar que cabe aos professores oferecer a melhora educacional. Segundo Freire o trabalho do professor deve ser baseado no conteúdo de qualidade disposta pelo aluno, afinal, cada aluno tem em si um ensino aprimorado. A sensibilidade entre os adultos nos mostra que eles oferecem muita qualidade. A pedagogia da escuta é fundamental, pois além do ouvir, ela é também realizada pelo sentido. Ninguém é auto-suficiente. A cultura pode ser direcionada de várias maneiras. A educação entre os adultos oferece a esperança gerando o direito de ser. A filosofia de Freire nos remete a infância pobre, simples, órfão.........A obra de Freire afirma que a educação não pode estar fora de um contexto político, pois para ele educar faz parte da política que permite as pessoas os direitos demandados pela política que afirma que todos podemos realizar nossos direitos.

Todos temos o direito ao conhecimento e por isso devemos respeitar uns aos outros e nos unir para a abolição das diferenças.
Fonte: www.angicos50anos.paulofreire.org
           www.cantinhodesugestoesparaeja.blogspot.com
Vídeo:19
Docente(s): Paula Perin Vincentini, Melissa Andrade

Tema:  Os negros na expansão da escola

https://www.youtube.com/watch?v=2i-fA4toCBE

Os negros fazem parte de uma presença marcante no Brasil, passando por um passado de escravidão e após adquirindo o conhecimento. A abolição gerou a libertação, mas não trouxe a integração social. O acesso ao conhecimento acaba sendo dificultado em função dos problemas gerados com a escravidão e a abolição. Os conteúdos disciplinares pertenciam a um ciclo onde os pais dos alunos brancos não aceitavam a convivência com os negros. Sabemos que a lei é fruto de iniciativas. A reivindicação faz com que a cultura negra seja valorizada. No final da década de 70 ocorre a transformação onde a formação docente acaba sendo incorporada para desencadear os textos que definem a necessidade da reeducação. A formação para a educação necessita de uma abordagem cotidiana que atua superando as dificuldades e resolvendo os conflitos. Devemos ser mais humanos aceitando as diferenças e não deixando a ocorrência de problemáticas que implicam deveres impróprios. Como saber o que é certo e o que é errado? É preciso analisarmos as diferenças e encarar a necessidade da inclusão. 

A discriminação por raça infelizmente ainda predomina com muita força em nossa sociedade, mas acredito que ainda seremos capazes de eliminar esse preconceito.
Fonte:www.participatorio.juventude.gov.br
         www.folhadeoliveira.blogspot.com
Vídeo:20
Docente(s): Rita de Cassia Gallego, Adriana Testa

Tema:  Os índios na expansão da escola

https://www.youtube.com/watch?v=bx3vghMOfCY

Precisamos explorar o conhecimento sobre a educação indígena, pois, é uma cultura pouco avaliada. Sabemos que a constituição de 88 reconhece o tratamento dos povos indígenas como seres de direitos onde a relação entre a tradição e a transformação deve fazer parte da contribuição dos direitos estabelecidos. Os povos indígenas devem ser analisados através da constituição federal que surgiu como um marco aos artigos de interesse desses povos. Temos que oferecê-los os direitos necessários sem descriminá-los. Os indígenas chegaram a ter a mão de obra forçada sendo vistos de forma errônea. Antes de 88 o processo da ditadura criava reservas onde os povos eram concentrados em áreas delimitadas e com isso era construído a escolas e a cadeias fazendo dessa classe seres escravos dos brancos, pois não tinham seus direitos preestabelecidos. As tradições não são relacionadas de forma adequada, pois existe a idéia de passado, mas as experiências do cotidiano devem ser inseridas. Atualmente, são uma população que buscam a luta das resistências. Os usos de diferentes tecnologias contribuem para a formação das tradições e nesse contexto a prática educativa de conhecimento dos povos indígenas permite que a educação seja colocada de frente ao confronto existente sobre o saber. O conhecimento brasileiro é atrelado a constituição, mas ele deve ser direcionado ao conhecimento existente fora da escola tornando-se contribuidor da experiência compartilhada. Devemos oferecer estímulos e aceitar as mudanças.

Fonte: www.jornalopcao.com.br
Video aulas 17, 18, 19 e 20
Atividade de Portfólio da Semana 5

Procure imagens de escolas, de salas de aulas e de grupos de alunos ou de materiais escolares que deem visibilidade às temáticas desenvolvidas na semana 5 (educação e relações de gênero, educação indígena, educação de jovens e adultos e educação dos negros), podendo-se privilegiar uma ou duas delas. Em seguida, prepare um pequeno texto (1 a 2 páginas) no qual discuta as imagens mediante as referências teóricas trazidas pelas vídeoaulas, material da aula e de apoio. O documento deverá conter as imagens selecionadas, a sua análise e as referências das imagens e dos documentos consultados. Em seguida, o insira em seu portfólio.

Como podemos diferenciar os gêneros se o aprendizado é realizado por pessoas de sexos opostos quando nos referimos ao ensino de uma professora que transmite a informação a um aluno.


   O direito da aprendizagem deve ser disseminador e permitir educação para todas as pessoas e classes culturais

Os adultos possuem o direito de recuperar a fase da aprendizagem que segundo eles teve que ficar em segundo plano devido as dificuldades vivenciadas na fase da juventude. Esse direito também deve ser oferecido a eles sem ocorrência de discriminação. 


 Até quando aceitaremos a discriminação de raça que separa as pessoas  pela diferença de cor? Isso é um absurdo pois somos todos iguais.

Fonte: www.iurbanas.hospedagemdesites.ws
          www.mundonegro.inf.br
          www.livresparaeducar.blogspot.com
          www.ifronteira.com
          www.agorapressagnews.wordepress.com
          www.uipi.com.br
         www.anovaordemmundial.com
         www.leonursus.blogspot.com

Diante de tanta diversidade precisamos nos atentar e reconhecer que as diferenças fazem parte da vivência humana e que todos nós temos direitos e deveres. É preciso a transformação da nação permitindo a aprendizagem daqueles que a procuram e que acreditam ser ela a fonte de crescimento e superação. Não podemos continuar aceitando a relação das diferenças que separa as pessoas por sua cor, sua origem, seu modo de vida, entre outros. Nossas características definem que não existe diferença na comparação humana e sim no pensamento imaturo e medíocre que gera a discriminação. Portanto, é com a conscientização que poderemos transformar o futuro e inovar a maneira de aprender e compreender todos os ensinamentos que guardamos e de certa forma disseminamos.


Semana: 6
Vídeo: 21
Docentes(s): Paula Perin Vincentini, Marcos Cezar de Freitas

Tema: A inclusão do “diferente” nas salas de aula regulares

https://www.youtube.com/watch?v=pyYUxghm3Ws

 Entende-se que a antropologia refere-se às novidades relacionadas às questões da compreensão de tudo que é considerado novo e está presente em um contexto. Com isso, é importante termos a compreensão da inclusão. Quando incluímos as crianças consideradas diferentes podemos disseminar a informação de forma adequada. A questão de sermos iguais mais não idênticos nos permite entender que a diferença constitui o ser humano. Se a inclusão está impregnada as particularidades do corpo, como podemos nos referir as deficiências decorrentes. A presença de crianças que participam da conquista de um direito refere-se à inclusão presente na sala de aula e a presença de crianças com tais particularidades permite-nos vivenciarmos as diferenças em comum. O professor deve compreender que ao incluirmos poderemos gerar um cotidiano com componente histórico sempre caracterizando a educação de forma simultânea, de acordo com os trabalhos apresentados. Quando reorganizamos os tempos conseguimos descentralizar o controle absoluto do docente e isso nos remete ao pensamento de situações decorrentes em sala de aula repensando as situações e encontrando soluções.



Vídeo: 22
Docentes(s): Paula Perin Vincentini, Rosario Genta Lugli

Tema: A profissionalização dos professores no Brasil

https://www.youtube.com/watch?v=mf76E7MyakY

 O professor adquiriu um vínculo com a rede pública de ensino através da profissionalização da categoria do magistério gerando a compreensão de um grupo que se torna portador exclusivo de uma categoria única. Quando nos referimos a delimitação dos professores precisamos pensar nos elementos que caracterizam a delimitação (formação específica com presença de iniciativas das escolas normais). O conjunto de conhecimento apropriado ao professor permite a instituição de um exame público através de concurso que gera a contratação fora do apadrinhamento. Após, ocorre o reconhecimento de um grupo com interesse em comum. A partir da década de 40 o ensino passa a ser ampliado e com isso ocorre um aumento contingente com um número maior de professor sem carreira específica, mas com habilitação para lecionar. A implementação da forma escolar constitui a idéia de um jeito eficiente de se fazer a escola e com isso conseguimos encontrar um ensino seriado, com presença de classes separadas para cada série  e com um currículo a ser cumprido garantindo que os alunos consigam aprender de acordo com as necessidades exigidas para cada série. Com isso, gera a instituição padronizada permitindo a construção do modo adequado de trabalho docente.



Vídeo: 23
Docentes(s): Paula Perin Vincentini, Rosario Genta Lugli

Tema:   A feminização do magistério


O tempo das leis define a entrada das mulheres no magistério, pois esse período não é definido. No século XIX ocorreu à entrada da mulher no ensino. Mas esse tipo de trabalho não tinha valor em relação a atuação do homem. A respeito do serviço público ele era mais comum entre os homens. Mas com o passar do tempo a especialidade de ensino do primário através do início econômico tornou-se mais interessante para as mulheres, onde nas escolas normais as meninas começam a ter um aprendizado considerado feminino. A presença da mulher na educação passa a ser um diferencial, mas mesmo assim o ganho sobre essas aulas é muito menor do que o ganho masculino. A inserção do sistema de ensino permite a inserção das mulheres, e durante a década de 30 e 40 ocorre à expansão considerável do ensino primário. Professoras conseguem ministrar suas aulas, mas dificilmente conseguem ocupar cargos de inspeção, mesmo tendo comprovação de qualificação. Durante o século 20 as professoras constituem a maior parte e com isso gera a feminização do ensino secundário. A imagem da normalista gera a passagem do mestre rígido para a professora delicada, doce, preocupada. A partir desse período a mulher consegue um cargo mais específico.


Vídeo: 24
Docentes(s): Rita de Cassia Gallego, Rosario Genta Lugli

Tema:   A formação dos professores: o conhecimento científico e os saberes da experiência


A educação em relação ao período histórico, exige a especialização do professor. A experiência do professor questiona a qualidade de ensino, mas os fatores sobre a ação do combate ao analfabetismo interfere na política de modernização gerando os acordos internacionais que acabam mobilizando especialistas que geram a relação de aprendizado baseado em base científica. Os centros de pesquisa produzem pesquisas ao ensino e promove a formação adequada aos professores por permitir que os técnicos em educação pudessem ter um espaço maior de formulação habitacional e com isso gera a questão de que o bom professor se atualiza. O bom professor deve saber usar um ambiente harmônico. Alguns indícios comprovam que os professores expressam a falta de direcionamento sobre a divisão da teoria e da prática, pois acabam por dizer que os técnicos não possuem noção sobre as aulas e isso gera a mudança da mentalidade por dizer que o fracasso escolar é nocivo. Contudo, será que o aprendizado ocorre de forma adequada? Devemos repensar o aprendizado e modificar as etapas necessárias.



Atividade de Portfólio da Semana 6

Procure imagens e textos que versem sobre a profissão docente em seus diferentes níveis de ensino e em períodos distintos. Selecione alguns desses materiais e escreva um texto (1 a 2 páginas) no qual teça comentários acerca de possíveis diferenças nos modos como os professores são representados procurando identificar aspectos que sejam exemplares do que se discutiu nas aulas, tendo como subsídio para a escrita as vídeo aulas, os materiais de aula e de apoio. O documento que deverá fazer parte do seu portfólio deverá conter a seleção e as fontes dos materiais analisados e o comentário produzido, além das referências bibliográficas. Sugerimos a consulta a acervos virtuais da revista Veja, Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, por exemplo.

“A profissionalidade docente se refere às qualidades da prática profissional dos professores em função do que requer o trabalho educativo (CONTRERAS, 2002). Dessa forma, a profissionalidade não consiste apenas ensinar, mas engloba todos os valores e pretenções que o docente deseja alcançar na profissão”. Quatro etapas marcam este processo: inicialmente, a docência torna-se a principal ocupação daqueles que a exercem; num segundo momento, a “licença para ensinar” institui um suporte legal para o exercício da profissão, levando, em seguida, à criação de instituições voltadas para a formação de professores; por fim, surgem as associações profissionais que produzem um conjunto de normas e valores próprios do magistério, bem como defendem os “interesses sócio-econômicos de seus membros” (Nóvoa, 1998, p. 153). Nesse sentido, é importante considerar a “heterogeneidade da categoria” (Enguita, 1991), da qual fazem parte o magistério oficial e o particular, bem como o que corresponderia ao antigo professorado primário e secundário que, quer seja pelo tipo de vínculo empregatício, quer seja pela natureza da atividade docente desenvolvida nos diferentes níveis de ensino, acabaram por se organizar em torno de reivindicações específicas, formando entidades próprias. Proibido de se sindicalizar até 1988 (assim como todo o funcionalismo público brasileiro), o magistério oficial tem na realização de concursos (de ingresso e de remoção) regulares uma garantia contra as designações e as perseguições por razões políticas, ao passo que, para os professores de escolas particulares, a regulamentação do contrato de trabalho sob a fiscalização do Ministério do Trabalho e o estabelecimento de regras para o cálculo de seus vencimentos com base no pagamento realizado pelos alunos têm por objetivo evitar abusos por parte dos empregadores. O desenvolvimento da educação superior brasileira é permeado por momentos que vão desde a demora na implementação dos primeiros cursos superiores, até o controle para autorização e funcionamento de novas faculdades e universidades, haja vista o crescimento descontrolado dos últimos anos. Portanto, neste item, far-se-á apenas algumas considerações para melhor localizar no tempo e no espaço, a trajetória da educação superior brasileira e sua importância na formação docente deste País. Como professores da educação básica, técnica e tecnológica, os docentes contratados normalmente atuam nos cursos de formação inicial e continuada e cursos técnicos, sejam eles subsequentes, concomitantes, integrados ou PROEJA, e nos cursos superiores de tecnologia, de bacharelados ou de licenciaturas, além dos cursos de pós-graduação. Em 2011, das 420 mil matrículas na Rede Federal, 301 mil (72%) foram para cursos técnicos e de formação inicial e continuada e as demais distribuídas entre os cursos de licenciatura, bacharelado, pós graduação e superiores de tecnologia3 . No IFB, por ainda estar em fase de implantação naquela época, a predominância das matrículas era nos cursos técnicos subsequentes e de formação inicial e continuada e apenas um dos campi oferecia curso técnico integrado.
Referências
FISCHER, Beatriz T. Daudt  Professoras: histórias e discursos de um passado presente. Porto Alegre: Faculdade de Educação da UFRGS, 1999, doutorado.
Joia, Orlando & Kruppa, Sonia (org.) APEOESP 10 Anos (1978-1979): memória do movimento dos professores do ensino público estadual paulista. São Paulo: CEDI, 1993.
Kruppa, Sonia O Movimento dos Professores em São Paulo - o sindicalismo no serviço público, o Estado como patrão. São Paulo: FEUSP, 1994, mestrado.
Lugli, Rosario S. Genta Um estudo sobre o CPP (Centro do Professorado Paulista) e o movimento de organização dos professores (1964-1990). São Paulo: FEUSP, 1997, mestrado.
Nóvoa, António. "Os professores: em busca de uma autonomia perdida?". In Ciências da Educação em Portugal - Situação actual e perspectivas. Porto: SPCE, 1991, pp. 521-531.
Nóvoa, António. "Concepções e práticas de formação contínua de professores". In Formação Contínua de Professores - Realidades e Perspectivas. Aveiro: Universidad


Diante de tanta diversidade o professor passa por momentos controversos que afetam a qualidade de ensino além de desvalorizar a classe que é responsável por educar toda a população. Precisamos desenvolver técnicas que permitam aos professores a criação de recursos mais concretos e também o desenvolvimento de estratégias que possam ser utilizadas em sala de aula como fonte de incentivo aos alunos que atualmente freqüentam a escola sem ter o mínimo de interesse em aprender e muitas vezes geram o desrespeito ao mestre que busca a todo o momento criar estratégias diversificadas com o intuito de permitir que o desenvolvimento e a habilidade do aluno seja ativada e assim conseguir criar uma aula mais dinâmica e atrativa. Infelizmente é possível encontrar recursos impróprios que ao invés de melhorar e facilitar ajudando o docente a desenvolver técnicas diversificadas acaba sendo falhos e desmotivantes.  Precisamos dar um basta em todos os conceitos impróprios e buscar sanas todas as dificuldades encontradas para assim conseguir desenvolver as reais habilidades necessárias. Mesmo existindo diversidade de profissionais sendo uns com maior vivência e outros iniciando sua carreira, encontra-se a mesma fala em relação aos alunos. O interesse entre todos é o mesmo, independente da análise de interesse em fases distintas.

Semana: 7
Vídeo:25
Docentes(s): Paula Perin Vincentini, Rosario Genta Lugli

Tema: Associativismo e sindicalismo docente

https://www.youtube.com/watch?v=BOC4ruapvgA

A organização coletiva dos professores precisa ser realizada de forma especifica, pois existem várias classificações onde cada uma delas atua de forma a colocar em prática os modos a serem estabelecidos. Atualmente, é possível verificar as diferenças entre as classes dos professores que devido aos ciclos são professores especializados para um ciclo diferente e por isso é necessário olhar para as especificidades de cada categoria. Entre todos os ciclos é exigida dos professores primários a utilização de associações, já quando nos referimos ao ciclo secundário tem-se a participação dos sindicatos que atuam direcionando os direitos e os deveres, falando por todos os docentes. A associação do professorado público criada em 1912 defendia os métodos de ensino, fazia publicidade de materiais didáticos, além de discutir ensinamentos diversos com reivindicação de salários. O término de seu funcionamento faz com que ocorra o funcionamento do centro do professorado paulista que constitui vários conceitos com base ao apoio ao professores garantindo a união da categoria profissional sendo uma associação bastante ativa no sentido das reivindicações. As associações permitem negociações diretas com os gestores do estado. Durante a década de 40 com a presença da expansão do ensino ocorreu às concessões de líderes populistas que reivindicavam o ensino secundário. Todas as modificações permitiram a garantia de benefícios e a melhoria da classe profissional.



Vídeo:26
Docentes(s): Rita de Cassia Gallego, Paula Perin Vincentini,

Tema: As greves dos professores


https://www.youtube.com/watch?v=ONYD7WZnxZY


As greves são reivindicações como forma de busca das melhores condições de salário e classe profissional. Portanto, as greves assumem um conceito importante no contexto social, afinal a categoria docente busca uma questão salarial mais valorizada e com isso permite que os professores interfiram na relação salarial. As reivindicações são geradas via gabinete com apresentação ao governador, mas a prática da reivindicação cai em desuso promovendo atos públicos que permitiram a explicitação do professor nas ruas. No estado de SP, o destaque da greve é a participação das mulheres nas ruas e sua repercussão foi muito grande fazendo com que o dia do professor tornasse fonte de referência sobre a inflação, afinal o poder aquisitivo do salário da categoria estava reduzida e insuficiente. A primeira greve acena a imagem do professor como profissional que precisa ser bem remunerado e com condições dignas. Mas, infelizmente,mesmo estando em pleno século XXI  a classe dos professores ainda sofre por não ser bem remunerada.



Vídeo:27
Docentes(s): Paula Perin Vincentini, Vivian Batista da Silva

Tema: Formação e profissionalização: desafios atuais

https://www.youtube.com/watch?v=qE-w2cBCf_g

 A imagem do professor atual sofre modificações, pois existem vários desafios que geram a autonomia fazendo com que os professores e as escolas sejam responsáveis por um todo. Todos os desafios chamam a atenção para os diversos significados e tarefas a ser abordada pela equipe gestora e por isso a escola é chamada de escola organização. Precisamos pensar na construção dos desafios atuais através do processo de formação que oferece conteúdos de livros escritos para escolas normais. Os chamados manuais pedagógicos são direcionados para uso escolar e são destinados a formação didática e a profissionalização do professor no ensino. Os manuais pedagógicos trazem a mudança na figura do professor. Os títulos definem professores em uma perspectiva sacerdotal. Portanto, a figura da estrutura escolar deve ser direcionada através da percepção do conceito estabelecido nos livros que determinam as atuações profissionais.


Vídeo: 28
Docentes(s): Paula Perin Vincentini, Vivian Batista da Silva, Rita de Cassia Gallego

Tema: Encerramento da disciplina


O encaminhamento das aulas elaboradas deve ser analisado através do percurso percorrido, pois ele nos permite compreender as diretrizes das aulas. Afinal, toda constituição do modelo escolar com a formação do ensino em diversos níveis geram vários processos de expansão, onde o sistema de ensino envolve várias modalidades que nos permitiu o acesso a diferentes segmentos fazendo com que a escola pudesse ser melhor compreendida no sentido de enfrentar todos os desafios. O saber  do conhecimento que surgiu após a ocorrência de conflitos que geraram a história possibilitando o repensar da escola para assim podermos construir uma escola mais justa que incorpora todos os seres deixando de lado a exclusão e o preconceito. Precisamos agir com autonomia e liberdade, cientes de nosso compromisso e oferecendo melhores condições de favorecimento entre os alunos. O conhecimento do processo escolar é fundamental para podermos analisar todas as diferenças e assim poder combater as diversidades. A idéia de que a escola não mudou é genérica, pois ocorreram construções que permitiram o enfrentamento dos dilemas que constrói a cultura de forma diversificada por meio da autonomia, construção de tempo e também pela formação das perspectivas que relacionam o conhecimento com a resignação do papel dos alunos e dos professores.

 Atividade de Portfólio da Semana 7

(aulas 25 a 28)

ATIVIDADE 1 ­ colaborativa

Nessa última semana da disciplina História da Educação no Brasil, você deverá socializar com os seus colegas, durante o encontro presencial, as imagens e os textos analisados nas atividades das semanas 5 e 6 de modo a discutirem as regularidades, aspectos notados em comum, devendo se produzir uma síntese dessa discussão para ser colocada em seu portfólio. Esta síntese deverá contemplar o percurso das temáticas e conteúdos feito nas aulas ao longo das sete semanas. Você deverá chamar a atenção para os aspectos mais relevantes acerca dos objetos de análise priorizados nos eixos: escola, alunos e professores. Para tanto, é importante fazer referências às videoaulas, aos materiais de aula e de apoio para sustentar a síntese. Essa será a última atividade do seu portfólio.

 A concepção sobre a história da educação consegue compreender que a história deve ser articulada a várias outras disciplinas por focar a visão do tempo. Com isso conseguimos perceber o conhecimento sobre a cultura, escola ontem e hoje, afinal, atualmente, a forma de ensinamento sofreu alteração, onde os alunos e familiares tem uma estrutura mais fortalecida que compreende a importância da mudança e da necessidade de se freqüentar o meio escolar, A igreja e a ação dos jesuítas Devemos saber que os padres eram os responsáveis pelo ensinamento das linguagens diversas. Antigamente exista a presença de colégios em conventos que foram fundados pelas elites locais que contribuíam para o funcionamento, pois era a elite que podia freqüentar os colégios (filhos de portugueses ou pessoas em empregos públicos), já os indígenas eram poucos em sua presença em colégio, mas, apesar disso, nas aldeias existiam muitos índios que se interessavam em se dedicar a educação, Reformas Pombalinas A educação sofreu mudanças a partir de 1759 com a expulsão dos jesuítas no domínio educacional e com isso ocorreu à reforma da educação gerando mudanças no ensinamento e causando a revolução com a presença da introdução da ciência moderna, além de exigir que o ensino tivesse um contexto útil para a população, portanto, a partir desse período todo ensinamento deveria ter um contexto necessário e proveitoso, ação do estado na institucionalização da escola primária precisamos ter o acesso às escolas, mas infelizmente as crianças sentem a falta de um núcleo estudantil mais estruturado, pois os sistemas de ensino devem ser bem articulados possibilitando a presença de uma instituição com capacidade de formação do cidadão, e para isso o estado deve ser homogeneizado possibilitando o desenvolvimento. Certamente existem dificuldades para as possibilidades de crescimento e estruturação da educação, mas precisamos nos fortalecer através da parceria de uma instituição escolar que deve fornecer a educação pública. Modelo da escola graduada As construções dos prédios escolares foram desenvolvidas para fornecer um espaço de estudo onde os professores e alunos possuíam uma característica de ensino por fornecer salas de aula com idéia de classe. Nesse sentido incluíram-se as denominações de graduação do conhecimento que organizam as classes a ser dirigidas por um determinado professor. Isso tudo aperfeiçoou o ensino. A partir desse período foi desenvolvido um modelo de aprendizagem com demarcação do tempo onde é seguida uma seqüência de atividades com a criação de salas homogêneas. Grupos escolares a construção dos espaços era cercada de cuidados, pois sofria influencia da necessidade a ser inserida desde a estrutura arquitetônica até a elaboração da prática de ensino. Portanto, a organização escolar foi muito desenvolvida e atenta a real referência de construção que representava a modernidade, família versus escola para as crianças esse período era mais sacrificante, pois as famílias alegavam a necessidade da demanda dos alunos ao campo como forma de ajuda familiar, e isso atrapalhava o ensino além de prejudicar a aprendizagem. Com o passar do tempo foi implantado a obrigatoriedade de freqüência escolar e isso trouxe a transformação educacional causando uma maior participação dos estudantes. Modos de ensinar e aprender, O método individual separa os alunos, mas permite o ensinamento em uma única sala com alunos de várias faixas etárias, já a escola simultânea relaciona as etapas de ensino e permitem uma melhor compreensão dos conteúdos, mas demanda a necessidade de um local próprio de ensino. Mesmo com a consolidação do grupo antigamente, existia escola formada por professores em um local próprio para o ensinamento seletivo dos alunos no sistema escolar. É a partir da escola graduada que todos os alunos aprendem os conteúdos de mesma idade e mesmo nível de conhecimento.  No passado, os exames finais eram realizados no final do ano como uma forma de análise dos alunos indicando os considerados aptos para serem aprovados. Constituição da escola normal a figura normalista se caracteriza através de vários símbolos remetendo a imagem de uma mulher pura com uniforme signo de distinto. O modo do bom professor é interpretado de acordo com as qualidades morais e do amor a profissão e dessa forma a historicidade da formação desse profissional foca algumas características. Antes da constituição das escolas normais o estado recrutava professores para a atuação nas escolas primárias. Movimento escolanovista A escola nova é o movimento de renovação mais importante na história da educação. Trouxe para o ensinamento muitas propostas pedagógicas, mas quando falamos nesse contexto precisamos verificar a necessidade das transformações. Afinal o novo clamava mudanças para ser agregadas a novos educadores que buscavam revolucionar a aprendizagem. A escola foi desenvolvida para disseminar o potencial populacional. Ruralismo Pedagógico A realidade do ensino não era direcionada para a real situação dos alunos e por esse motivo a realidade rural precisou ser valorizada para modificar o ruralismo pedagógico. Isso tudo através da criação de escolas rurais voltadas ao desenvolvimento da educação agrícola. Expansão do ensino secundário A escola pública acaba se evoluindo com as novas construções onde assim os alunos recebem um prédio escolar criado para os grupos escolares que trouxeram um enriquecimento de ambientes por proporcionar a saúde, além de ambientes próprios para os livros e laboratórios. Ensino superior A primeira universidade criada foi a USP-SP que gerou uma expectativa de recuperação do poder para o estado de SP. A USP possibilitou a criação de vários cursos promovendo a integração do saber sendo responsável pela formação de professores secundários. Sabe-se que a urbanização ocorre com o ensino secundário que é expandido e assim aumenta a demanda do ensino superior. A transformação da criança em aluno A educação a partir desse período ganha uma forma escolar com uma estrutura de trabalho simultânea, onde o processo que culturalmente identifica a vida e a aprendizagem facilita a compreensão do tempo social da infância com o tempo de permanência na escola, afinal, infância e escola são confundidas devido ao configuramento social que constitui o trabalho infantil e escolar. A co-educação foi introduzida pelo movimento feminista, pois antigamente era um privilégio dos meninos poderem estudar. No século XIX ocorreu o questionamento sobre a necessidade das meninas irem à escola e isso influenciou no conhecimento que elas deveriam adquirir. O catolicismo não aceitava o ensino misto e gerou uma polêmica sobre a inserção de uma escola única que acabou modificando a educação. Têm-se relatos que as escolas da antiguidade eram criadas com a presença de um muro que separava os sexos, pois a fala é que ocorria um problema moral que ameaçava o desenvolvimento e a capacitação quando os alunos tinham contato direto entre ambos os sexos. A inclusão do “diferente” A presença de crianças que participam da conquista de um direito refere-se à inclusão presente na sala de aula e a presença de crianças com tais particularidades permite-nos vivenciarmos as diferenças em comum. O professor deve compreender que ao incluirmos poderemos gerar um cotidiano com componente histórico sempre caracterizando a educação de forma simultânea, de acordo com os trabalhos apresentados. A profissionalização dos professores O professor adquiriu um vínculo com a rede pública de ensino através da profissionalização da categoria do magistério gerando a compreensão de um grupo que se torna portador exclusivo de uma categoria única. Quando nos referimos à delimitação dos professores precisamos pensar nos elementos que caracterizam a delimitação (formação específica com presença de iniciativas das escolas normais). Associativismo e sindicalismo Entre todos os ciclos são exigida dos professores primários a utilização de associações, já quando nos referimos ao ciclo secundário tem-se a participação dos sindicatos que atuam direcionando os direitos e os deveres, falando por todos os docentes. A associação do professorado público criada em 1912 defendia os métodos de ensino, fazia publicidade de materiais didáticos, além de discutir ensinamentos diversos com reivindicação de salários. As greves dos professores

As greves são reivindicações como forma de busca das melhores condições de salário e classe profissional. Portanto, as greves assumem um conceito importante no contexto social, afinal a categoria docente busca uma questão salarial mais valorizada e com isso permite que os professores interfiram na relação salarial. As reivindicações são geradas via gabinete com apresentação ao governador, mas a prática da reivindicação cai em desuso promovendo atos públicos que permitiram a explicitação do professor nas ruas.


Formação e profissionalização A imagem do professor atual sofre modificações, pois existem vários desafios que geram a autonomia fazendo com que os professores e as escolas sejam responsáveis por um todo. Todos os desafios chamam a atenção para os diversos significados e tarefas a ser abordada pela equipe gestora e por isso a escola é chamada de escola organização. Precisamos pensar na construção dos desafios atuais através do processo de formação que oferece conteúdos de livros escritos para escolas normais.


ATIVIDADE 2 ­ individual

Independentemente de tudo o que possa ser dito acerca do ensino, poucos discordariam da ideia de que a natureza e as exigências da tarefa mudaram profundamente ao longo dos anos. Para o melhor ou para o pior, ele já não é aquilo que era. […] As responsabilidades dos professores são cada vez maiores e os seus papéis mais difusos. O que significam estas mudanças? Como as podemos compreender? Para aqueles que se dedicam ao ensino, estará ele a melhorar ou a piorar? (Hargreaves, 1998, p.131) As palavras de Andy Hargreaves evidenciam que os professores e a escola vivem tempos de mudanças. Escreva um texto (entre 1 e 2 páginas) assinalando quais são essas mudanças e em que medida a escola também herda tradições historicamente construídas. O texto deve retomar diferentes aspectos discutidos ao longo da disciplina História da Educação. Ao final, escreva um parágrafo destacando os temas que mais lhe chamou atenção no decorrer das aulas e responda: De que modo a disciplina colaborou com a sua formação?


O profissional da educação deve direcionar a aprendizagem ao aluno de modo a oferecê-lo uma base centrada na necessidade do conhecimento. Todas as mudanças em relação ao ensino são relevantes, pois a atualidade exige uma reflexão mais direta sobre os avanços existentes ao nosso redor. Para sanar todas as dificuldades apresentadas em sala de aula o profissional professor deve realizar atividades complementares voltadas a realidade dos alunos. Se conseguirmos criar conceitos diversificados e de certa forma atrativos a educação poderá se tornar um aprendizado mais interessante e prazeroso. Entre os temas abordados no decorrer do bimestre letivo os referentes a postura do professor, direitos adquiridos e evoluções no sentido do aprendizado foram os que mais me  tocaram pois, são direcionados a nossa realidade e ao avanço tecnológico. Precisamos compreender que as necessidades de evolução estão presentes na nossa vivência profissional e nos obrigam a transformar o conhecimento e o aprendizado aprimorando-os.


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